quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A História do Apóstolo Paulo


Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, sem dúvida é um dos personagens bíblicos mais conhecidos por todos os cristãos, sendo reconhecido como o maior líder do cristianismo. Neste texto, nós conheceremos mais sobre a história de Paulo, autor de treze epístolas presentes na Bíblia.
Quem foi Paulo de Tarso?
Paulo, nome romano de Saulo, nasceu em Tarso, na Cilícia (At 16:37; 21:39; 22:25). Tarso não era um lugar insignificante (At 21:39), ao contrário, era um centro de cultura grega, uma cidade universitária que ficava próxima da costa nordeste do Mar Mediterrâneo. Embora tenha nascido um cidadão romano, Paulo era um judeu da Dispersão, um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, e membro zeloso do partido dos Fariseus (Rm 11:1; Fp 3:5; At 23:6).
A infância e adolescência do Apóstolo Paulo tem sido um tema de grande debate entre os estudiosos. Alguns defendem que o Apóstolo Paulo passou toda sua infância em Tarso, indo apenas durante sua adolescência para Jerusalém. Outros defendem que Paulo foi para Jerusalém ainda bem pequeno, passando, então, sua infância longe de Tarso. Na verdade desde seu nascimento até seu aparecimento em Jerusalém como perseguidor dos cristãos, conforme os relatos do livro de Atos dos Apóstolos, há pouca informação sobre a vida do Apóstolo Paulo.
Embora não se sabe ao certo com quantos anos o Paulo saiu de Tarso, sabemos com certeza que ele foi educado em Jerusalém, sob o ensino do renomado doutor da lei, Gamaliel, neto do também famoso Hillel. Paulo, então, conhecia profundamente a cultura grega, falava o aramaico, herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador da Lei, e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos (Gl 1:14; Fp 3:5,6). Considerando todos estes aspectos, podemos afirmar que sua família possuía alguns recursos e era de posição proeminente.
O fato de Paulo possuir cidadania romana é algo que merece consideração. Estima-se que dois terços da população do Império Romano não possui cidadania romana. Paulo herdou sua cidadania romana de seu pai. Não se sabe como o pai do Apóstolo conseguiu tal cidadania, mas um dos meios a qual alguém conseguiu a cidadania romana era prestar algum serviço relevante ao governo romano. A cidadania romana concedia alguns privilégios, dentre os principais podemos citar:
·         A garantia do julgamento perante César, se exigido, nos casos de acusação.
·         Imunidade legal dos açoites antes da condenação.
·         Imunidade em relação à crucificação, a pior forma de pena de morte da época.
Paulo de Tarso como perseguidor:
No livro de Atos dos Apóstolos, somos informados que quando Estêvão foi apedrejado, suas vestes foram depositadas aos pés de Paulo (At 7:58). Após esse episódio da morte de Estêvão, Paulo assumiu uma posição importante na perseguição aos cristãos, recebendo autoridade oficial para liderar tais perseguições e, na qualidade de membro do concílio do Sinédrio, dava o seu voto a favor da morte dos cristãos (At 26:10).
O próprio Paulo afirma que “respirava ameaça e morte contra os discípulos do Senhor” (At 9:1). Além de deflagrar a perseguição em Jerusalém, ele ainda solicitou cartas ao sumo sacerdote para as sinagogas em Damasco, para que levasse preso para Jerusalém qualquer um que fosse seguidor de Cristo, tanto homem quanto mulher (At 9:2). Paulo perseguia e assolava a Igreja de Deus (Gl 1:13), acreditando que ao fazer isso estava servindo a Deus e preservando a pureza da Lei.
A conversão de Paulo de Tarso:
As narrativas no livro de Atos, e as notas do próprio Apóstolo em suas epístolas, sugerem uma súbita conversão. Entretanto, alguns intérpretes defendem que algumas experiências ao longo de sua vida, devem tê-lo preparado previamente para aquele momento, por exemplo, a experiência do martírio de Estêvão (At 8:1) e sua campanha de casa em casa para perseguir os cristãos (At 8:3; 9:1,2; 22:4; 26:10,11). O que sabemos é que Paulo partiu furiosamente em direção a Damasco com o intuito de destruir a comunidade cristã daquela cidade. De repente, algo inesperado aconteceu, algo que causou uma mudança radical, não só na vida de Paulo de Tarso, mas no curso da História.

“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.” Atos 9:3-6

Ao escrever Atos, Lucas interpreta esse momento como um ato miraculoso, um momento em que um inimigo declarado de Cristo transformou-se em Apóstolo seu. Os homens que estavam com Paulo ouviram a voz, mas não compreenderam as palavras, ficaram espantados, mas não puderam ver a Pessoa. Por outro lado, Paulo viu o Cristo ressurreto e ouviu suas palavras. Esse encontro foi tão importante para Paulo que a base da sua afirmação para o apostolado está fundamentada nessa experiência (1Co 9:1; 15:8-15; Gl 1:15-17). Considerando que Paulo não havia sido um doze discípulos de Jesus, além de ter perseguido seus seguidores, a necessidade e importância da revelação pessoal de Cristo para Paulo fica evidente. Essa experiência transformou Paulo de Tarso profundamente como podemos ver:
·         Respondeu ao chamado de Cristo: o primeiro aspecto da mudança na vida do Apóstolo Paulo pode ser percebido quando, imediatamente, ele responde à voz de Cristo: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9:6). Ali foi o começo de um novo relacionamento com Cristo (Gl 2:20).
·         De perseguidor a pregador do Evangelho: a mudança radical que atingiu a vida do Apóstolo Paulo fica evidente na mensagem que ele começou a pregar na própria cidade de Damasco. Isso é impressionante, pois esse era o lugar a qual ele pretendia prender os seguidores de Cristo (At 9:1,2).
·         Mudança de vida total: antes da conversão, Paulo não aceitava a divindade de Jesus, a ponto de acreditar que perseguindo seus seguidores como um animal selvagem (At 26:9-11), tentando força-los a blasfemar contra Jesus (1Co 12:3), estaria fazendo a vontade de Deus. Podemos dizer que ele via Jesus como um impostor. Agora, após a conversão, sua pregação não era outra senão anunciar que Jesus é o Filho de Deus (At 9:20). O Paulo duro, rigoroso, ameaçador e violento de outrora, agora demonstrava ternura, sensibilidade e amor, como podemos perceber em vários de seus escritos.
O início do ministério do Apóstolo Paulo:
Após o encontro que teve com Cristo, o Apóstolo Paulo chegou em Damasco e recebeu a visita de Ananias, o qual também o batizou (At 9:17,18). Foi ali mesmo, naquela cidade, que Paulo começou sua obra evangelística.
Não temos informações detalhadas dos primeiros anos de seu ministério. O que sabemos é que o Apóstolo Paulo pregou rapidamente em Damasco (At 9:20-22) e foi passar um tempo na Arábia (Gl 1:17), embora a Bíblia não esclareça o que ele fez ali, nem mesmo qual o lugar específico da Arábia. Depois retornou a Damasco, onde sua pregação provocou uma oposição tão grande que precisou fugir para salvar sua própria vida (2Co 11:32,33). A fuga em questão foi para Jerusalém (Gl 1:18). Havia completado cerca de três anos de sua conversão. Paulo tentou juntar-se aos discípulos, porém estavam todos receosos com ele, mas Barnabé se dispôs a apresentá-lo aos líderes dos cristãos. Entretanto, seu período em Jerusalém foi muito rápido, pois novamente os judeus procuravam assassiná-lo. Por conta disso, os cristãos decidiram despedir Paulo, uma decisão confirmada pelo Senhor numa visão. Segundo o que ele mesmo afirma em Gálatas 1:18, ele ficou somente quinze dias com Pedro, o que se harmoniza com o relato de Atos 22:17-21. Paulo então deixou Jerusalém antes que pudesse se encontrar com os demais Apóstolos, e antes de se tornar conhecido pessoalmente pelas igrejas da Judéia, embora os crentes de toda a região já ouviam as boas-novas sobre Paulo.

“E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo; Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.”
Gálatas 1:22,23

O Apóstolo Paulo então foi enviado à sua cidade natal, Tarso, passando ali um período de silêncio, de cerca de dez anos. Embora esses anos sejam conhecidos como o “período silencioso do ministério do Apóstolo Paulo“, é provável que o Apóstolo tenha fundado algumas igrejas naquela região. Estudiosos sugerem que as igrejas mencionadas em Atos 15:41, tenham sido fundadas por Paulo durante esse período. Certo é que, Barnabé, ouvindo falar da obra que Paulo estava desempenhando, solicitou a presença de Paulo em Antioquia como um obreiro auxiliar, a fim de ajudá-lo numa promissora missão evangelística entre os gentios. Após cerca de um ano, ocorreu um período de grande fome, e, em Antioquia, providenciaram-se contribuições para auxilio aos cristãos da Judéia, as quais foram levadas por Paulo e Silas. Havendo completado sua missão, Paulo e Silas regressaram a Antioquia.
Esse período fui essencial no ministério do Apóstolo Paulo, pois foi ali que sua missão de levar o evangelho aos gentios começou a ganhar força. Foi enquanto estava em Antioquia que o Espírito Santo orientou a igreja a separar Barnabé e Paulo para a obra à qual Deus os chamara, e assim tiveram início as viagens missionárias do Apóstolo Paulo.
“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.” Atos 13:2-3

As viagens missionárias do Apóstolo Paulo:
O trabalho evangelístico do Apóstolo Paulo abrangeu um período de cerca de dez anos, acontecendo principalmente em quatro províncias do Império Romano: Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia. Paulo concentrava-se nas cidades-chave, isto é, nos maiores centros populacionais, pois quando alguns judeus e gentios aceitavam a mensagem do Evangelho, logo se tornavam o núcleo de uma nova comunidade local. Assim, Paulo alcançou até mesmo as áreas rurais. Podemos resumir a estratégia missionária usada pelo Apóstolo Paulo da seguinte forma:
1.       Ele trabalhava nos grandes centros urbanos, para que dali a mensagem se propagasse nas regiões circunvizinhas.
2.       Pregava nas sinagogas, a fim de alcançar judeus e prosélitos gentios.
3.       Focava sua pregação na comprovação de que a nova dispensação é o cumprimento das profecias da antiga dispensação.
4.       Percebia as características culturais e as necessidades dos ouvintes de modo que as aplicava na mensagem evangélica.
5.       Mantinha o contato com as comunidades cristãs estabelecidas por meio da repetição de visitas e envio de cartas e mensageiros de confiança.
6.       Estava atento as desigualdades presentes na sociedade da época, e promovia a unidade entre ricos e pobres, gentios e judeus, além de solicitar que as igrejas mais prósperas auxiliassem os mais pobres.
Em Atos 14:21-23, podemos perceber que o método de Paulo para estabelecer uma igreja local obedecia a um padrão regular. Primeiramente era feito um trabalho dedicado ao evangelismo, com a pregação do Evangelho. Depois havia um trabalho de edificação, onde os crentes convertidos eram fortalecidos e encorajados. Por último, presbíteros eram escolhidos em cada igreja, para que a organização eclesiástica fosse estabelecida.
1.       A primeira viagem missionária de Paulo (At 13:1-14:28): não sabemos exatamente quanto tempo durou essa primeira viagem, apenas que ela deve ter ocorrido por volta de 44 e 50 d.C. O ponto de partida foi Antioquia, um lugar que havia se tornado um tipo de centro do Cristianismo entre os gentios. Basicamente, a viagem foi concentrada na Ilha de Chipre e a parte sudeste da província romana da Galácia. Até um determinado momento da viagem, Barnabé era o líder, Paulo era o pregador principal, e João Marcos o auxiliador. Entretanto, João Marcos os deixou (literalmente os abandonou) e retornou para Jerusalém. A partir desse ponto, Paulo assumiu a liderança da missão.
2.       A segunda viagem missionária de Paulo (At 15:36-18:22): o propósito dessa viagem, conforme o próprio Paulo, era visitar os irmãos por todas as cidades em que já haviam anunciado a palavra do Senhor (At 15:36). Entretanto, ao discutirem sobre a ida de João Marcos na viagem, Paulo e Barnabé decidem se separar, e Paulo leva consigo Silas. A data provável dessa viagem fica entre 50 e 54 d.C. O território coberto foi bem maior em relação à primeira viagem, estendendo-se até a Europa. A obra evangelística foi concluída na Macedônia e Acaia, e as cidades visitadas foram: Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas e Corinto. Em Corinto, Paulo permaneceu um longo tempo (At 18:11,18), pregando e exercendo sua atividade profissional de fazer tendas. Foi dessa cidade que ele enviou a Epístola aos Gálatas e, provavelmente, um pouco depois, as Epístolas aos Tessalonicenses. Paulo também parou brevemente em Éfeso, prometendo que retornaria em outra ocasião (At 18:20,21).
3.       A terceira viagem missionária de Paulo (At 18:23-21:16): essa viagem ocorreu entre 54 e 58 d.C. O Apóstolo Paulo atravessou a região da Galácia e Frígia e depois prosseguiu em direção a Ásia e à sua principal cidade, Éfeso. Ali ele passou um longo período (At 19:8-10; 20:3), cumprindo a promessa anteriormente feita. É provável que todas, ou pelo menos a maioria das sete igrejas da Ásia tenha sido fundada durante esse período. Parece que, antes de Paulo escrever a Primeira Epístola aos Coríntios, ele fez uma segunda visita a cidade de Corinto, regressando logo depois para Éfeso. Então, mais tarde, ele escreveria 1 Coríntios. Quando deixou Éfeso, Paulo partiu para a Macedônia. Foi ali, talvez em Filipos, que ele escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios. Depois, finalmente, o Apóstolo Paulo chegou pela primeira vez em Corinto. Antes de partir dessa cidade, ele escreveu a Epístola aos Romanos (Rm 15:22-25).

O resultado das viagens missionárias do Apóstolo Paulo foi extraordinário, e o Evangelho havia se espalhado consideravelmente. Estima-se que, perto do final do período apostólico, o número total de cristãos no mundo era em torno de quinhentos mil. Apesar de esse resultado ser fruto de um árduo trabalho que envolveu um enorme número de pessoas, conhecidas e anônimas, o obreiro que mais se destacou nessa missão certamente foi o Apóstolo Paulo.
O debate do Apóstolo Paulo com Pedro:
Em um determinado momento, devido ao crescente número de gentios na Igreja, questões a respeito da Lei e dos costumes judaicos sugiram entre os cristãos. Muitos cristãos judeus insistiam que os gentios deviam observar a lei mosaica e se enquadrar nos costumes judaicos, principalmente em relação à circuncisão, para que pudesse haver igualdade na comunidade cristã.
O Apóstolo Paulo identificou esse movimento judaizante como uma ameaça à verdadeira natureza do Evangelho da graça, e se posicional de forma clara contra essa situação. Diante dessas circunstâncias, Paulo repreendeu Pedro publicamente (Gl 2:14), depois que este havia se separado de alguns crentes gentios, a fim de evitar problemas com certos cristãos judaizantes. Esse também foi o pano de fundo que levou o Apóstolo a escrever uma epístola de advertência aos Gálatas, apresentando com grande ênfase o tema “salvação pela graça mediante a fé”.
Podemos dizer que esse acontecimento foi a primeira crise teológica da Igreja. Para que o problema fosse solucionado, Paulo e Barnabé foram enviados a uma conferência com os Apóstolos e Anciãos em Jerusalém. O concílio decidiu que, de forma geral, os gentios que se convertessem não estavam sob a obrigação de observar os costumes judaicos.
Prisões e morte do Apóstolo Paulo:
Existe muita discussão em relação ao número de prisões que o Apóstolo Paulo sofreu, principalmente pelo livro de Atos não descrever toda a história do Apóstolo, e pelo fato de Paulo provavelmente ter sido preso algumas vezes de forma rápida, como em Filipos na descrição de Atos 16:23.
Falando sobre esses momentos, Paulo escreveu o seguinte:
“São ministros de Cristo? (falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.” 2 Coríntios 11:23

Citando as prisões significativas do Apóstolo Paulo, sabemos que ele foi preso em Jerusalém (At 21), e para impedir que fosse linchado, Paulo foi transferido para Cesaréia, onde Felix, o governador romano, o deixou na prisão por dois anos (At 23-26). Festo, sucessor de Felix, sinalizou que poderia entregar Paulo aos judeus para por eles ser julgado. Como Paulo sabia que o resultado do julgamento seria totalmente desfavorável, então ele, na qualidade de cidadão romano, apelou para César. Depois de um discurso perante o rei Agripa e Berenice, o Apóstolo Paulo foi enviado sob escolta para Roma. Após uma terrível tempestade marinha, o navio a qual ele estava naufragou, e Paulo passou o inverno em Malta. Finalmente chegou a Roma na primavera, e passou dois anos sob prisão domiciliar, onde ele tinha total liberdade para ensinar sobre o Evangelho (At 28:31). Nesse ponto termina a história descrita no livro de Atos dos Apóstolos, e o restante da vida de Paulo precisa ser contado com registros de outras fontes.
Depois disso, as únicas informações adicionais que encontramos no Novo Testamento parte das Epístolas Pastorais, sugerindo que o Apóstolo Paulo foi solto depois dessa primeira prisão em Roma (2Tm 4:16,17) por volta de 63 d.C., e visitou a área do Mar Egeu e viajou até a Espanha, antes de haver sido novamente aprisionado e, desta vez, executado pelas mãos de Nero por volta de 67 e 68 d.C. (2Tm 4:6-18). O se sabe é que as Epístolas Pastorais documentam situações não historiadas em Atos. A Epístola de Clemente (cerca de 95 d.C.) e o cânon Muratoriano (cerca de 170 d.C.) testificam sobre uma viagem do Apóstolo Paulo à Espanha. Sobre sua morte, a tradição conta que ocorreu junto da estrada de Óstia, fora da cidade de Roma, por decapitação.
Talvez o texto que mais defina a biografia do Apóstolo Paulo seja exatamente esse:

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” 2 Timóteo 4:7,8

Epístolas escritas pelo Apóstolo Paulo:
·         Romanos
·         I Coríntios
·         II Coríntios
·         Gálatas
·         Efésios
·         Filipenses
·         Colossenses
·         I Tessalonicenses
·         II Tessalonicenses
·         I Timóteo
·         II Timóteo
·         Tito
·         Filémon


Texto: Daniel Conegero